quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Anabolizantes podem levar a câncer!



"Jovem alemão acabou com a pele desfigurada pelo uso de esteróides.Médico explica o que essas substâncias fazem e quais seus riscos"
O caso do jovem alemão que acabou com o peito e as costas desfigurados por cicatrizes pelo uso de anabolizantes chamou a atenção nesta semana e fez muitos usuários dessas substâncias duvidarem da história. Ouvido pelo G1, no entanto, o médico esportivo Renato Romani alerta: o problema do rapaz não só é comum, como é a menor das conseqüências do uso de esteróides. A prática, ele alerta, pode levar a transtornos psiquiátricos, à feminização do homem e ao câncer de fígado e de testículos.
“Quem afirma que usar anabolizante é seguro no esporte é uma pessoa desatualizada, sem acesso às informações científicas e que corre um sério risco”, alerta Romani.

Câncer e feminização
Com o aumento do volume celular, o fígado fica sobrecarregado –- o que pode causar problemas hepáticos e aumentar o risco de tumores. O uso exagerado do hormônio também causa perda de cabelo e casos de acne (que foi o que ocorreu com o rapaz alemão; uma forma severa da doença causou as feridas que o marcaram).
Há também problemas de fertilidade: como há testosterona demais circulando, o corpo entende que tem espermatozóides suficientes e fecha a fábrica. O resultado é infertilidade. Em muitos casos, irreversível. E o aumento do risco de câncer de testículos. O problema que mais chama a atenção, no entanto, é causado pelo delicado equilíbrio entre o hormônio masculino e o feminino. Quando a pessoa toma testosterona extra, o organismo aumenta a produção do estrogênio, o hormônio feminino. Isso causa o surgimento de características de mulheres no corpo masculino: como mamas que até podem produzir leite. A droga também afeta o cérebro. Há casos de homens que tomam anabolizantes como droga recreativa e de outros que ficaram com distúrbios de imagem. Da mesma maneira que uma menina com anorexia não consegue “ver” que está magra, o rapaz não consegue ver que está grande. “Ele se olha no espelho e se acha sempre pequeno, sempre acha que pode crescer um pouco mais”, explica Romani.

Mas essa garotada de hoje...rum!
Estudantina.